segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Monkey see, monkey do

The thing about music nowadays (indie/rock anyway) is that the British are [as they have many times been] much better than the American. 
Yes - I am generalizing to the point I'm almost stereotyping American/British Popular (not populist!) Music.
Now that I'm listening to AM's new album, and watching their most recent videos, it's clear to me how the U.S. can easily "swallow" one's individuality and/or personality. 
Alex is young. He'll move back to 0114.



quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Morte à Saudade!

Há muito que não ouvia isto.
Obrigada pela prenda de Natal que agora faz os meus passos acompanharem-se de uma banda sonora que mata as saudades!

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Não há café que resolva...

Nesta semana adivinha-se chuva, vento, frio, e... sonolência.
A rotina manter-se-á. Vou levantar-me todos os dias, mesmo que não acorde completamente todos os dias!


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

daquelas fazedoras de sorrisos...

Quero uma mão cheia de coisas boas para o próximo ano.
Quero mais sorrisos, porque rugas causadas pelos sorrisos são bem mais bonitas.
Quero (dar) mais abraços, porque não tenho estendido os braços a todos de quem gosto.
Quero mais paz, porque o espírito bem precisa de férias.
Quero partilhar os bons momentos, porque, sozinha, o momento desvanece.
Quero mais liberdade, para ir onde o coração chama, para dizer o que o coração pede.

Posso não poder e não mandar. 
Mas quero, acima de tudo, não querer tantas coisas.


quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

"a pocketful of mumbles"

Há quase duas semanas, dei por mim a cantar The Boxer, de Simon & Garfunkel.

Para não variar (muito), dei por mim a pensar no que me fazia cantar (ou murmurar) esta canção de forma tão alegre, dei por mim a pensar no que tinha feito do dia anterior, no que que iria fazer no dia seguinte... Enfim, a chuva de pensamentos - cada gota do seu tamanho e brilho - invadiu e inundou o sono. E a insónia, em sussurro e memória, pode levar-nos a lugares terríveis.

Naquele dia, tive que substituir um colega de trabalho. Não é a primeira vez que o faço, ainda assim, tratando-se de uma pessoa tão excepcional - tanto a nível pessoal como profissional - causou aquele nervosismo que nos atropela as palavras. Não é fácil calçar aqueles sapatos: os meus pés são (ainda) muito pequenos!

Quando cheguei, avisei os alunos que o meu colega não estava e que seria eu a substituí-lo. Eles já me conheciam, pois era já a segunda vez que estava lá para o substituir. A caminho da sala, uma das alunas abraça-me e diz  "vai ser um dia frio, mas aqui está agradável".  

Ora, "não foi nada de especial", dirão certamente. E é bem provável que não tenha sido. Mas, aquele braço por cima dos ombros, acompanhado de um sorriso, foi sentido como algo especial, uma feliz coincidência, pois era isso mesmo que estava a precisar. 

Há muito que pensava na solidão que, por vezes, se faz sentir naquele lugar. A minha presença inconstante e escassa impôs esse sentimento que me incomoda. 

Não sozinha, mas invariavelmente só nesta luta.


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Plantar e Ver Crescer


Duvido que algum dia escreva um livro.
Espero vir a ter juízo suficiente para poder ter e cuidar de um filho
e, se algum dia plantar uma árvore, não me interessa o fruto,
desde que seja with you standing next to me.


quarta-feira, 27 de novembro de 2013

How did I get so old so soon?

Estava mesmo a precisar de um som assim. 
O frio não se afugenta com sorrisos, nem com vozes que nos abraçam com a simplicidade das palavras. Mas o coração deixa-se aquecer, como que um chocolate quente em dia de chuva.
Oscar Wilde escreveu “Youth is wasted on the young.” Parece-me que, para não variar, ele bem que estava certo.
O tempo voa com asas que não se gastam - são eternas! Não fosse o nosso corpo - a carne, os ossos, o sangue - que, sem darmos por ela, se desgasta com o rápido sopro das penas.

Gosto de pensar que não desperdicei a minha "juventude". Aliás, gosto de pensar que ainda a vivo - intensamente (ainda que uns dias mais que outros) - com suor, sangue e lágrimas, mas, acima de tudo, com Amor. Porque este, tem asas bem mais robustas que o tempo! 


“may my heart always be open to little
birds who are the secrets of living
whatever they sing is better than to know
and if men should not hear them men are old

may my mind stroll about hungry
and fearless and thirsty and supple
and even if it's sunday may i be wrong
for whenever men are right they are not young

and may myself do nothing usefully
and love yourself so more than truly
there's never been quite such a fool who could fail
pulling all the sky over him with one smile”

 (E.E. CummingsComplete Poems, 1904-1962)