Não consigo não procurar os vários caminhos de Seu Jorge. Cada caminhada que faz – quer descalço ou com botas de aço – deixa vontade de seguir-lhe o rasto: pelo teatro, pelo cinema e, especialmente, pela música.
Há uns anitos, ouvi, pela primeira vez, Seu Jorge. Já ele cantava com Ana Carolina – Chatterton foi ouvida com um misto de ironia curiosa: porque me sentia bem e porque surgiu o ensejo de ouvir mais daquela suave rouquidão. Felizmente, nunca é tarde de mais para conhecer o que, por vezes, já é conhecido há muito.
Ontem, o sol fugiu e a chuva voltou.
Restou-me Seu Jorge para alegrar as tardes e espalhar o bom humor!