quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Guns'n'Roses

Este soalho é ocasionalmente vítima do bicho da madeira – que rói e destrói, deixando aqueles furinhos desagradáveis. Hoje, para desagrado de alguns, estas tábuas revelam o seu desamor pelo som estridente de um bicho que parece imune a qualquer insecticida – pois há muitos que o protejam [provavelmente pelas mesmas razões que eu hoje o ataco].

Assim são, para mim, os Guns’n’Roses [dito isto, acredito piamente que há quem leia esta frase e jure nunca mais cá voltar!]. Já tenho ouvido “que sacrilégio! Como és tu capaz de não gostar deles?!” 
Pois bem: é tão natural como não gostar de bicho da madeira.

No entanto (e em minha defesa?!), este meu desapreço pelos Guns’n’Roses não leva ao desprezo das suas canções – a verdade é que gosto desta banda e das suas canções... mas só até o Axl Rose começar a cantar... Assim sendo – o bicho é, no fundo, este famoso vocalista.

Pessoalmente, ouvir Guns’n’Roses é um exercício de espera – espera-se que Axl Rose se cale, espera-se que os músicos [abençoado Slash e dia em que criou algo a solo! E um obrigado, pelos Velvet Revolver!] apresentem os sons que vale a pena ouvir. Ou, em último caso, espera-se que o álcool faça o efeito pretendido para uma noite bem passada num bar em que teima em passar “Sweet Child of Mine”.

Havendo álbuns de Guns’n’Roses em versão puramente instrumental, serei a primeira a ceder e ouvir com agrado.
Termino então com um pedido de desculpa aos músicos de Guns'n'Roses e, para Axl Rose, fica aqui um sentido:

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