Gosto de música, ainda que sem pretenção de saber o que é bom, o que não presta ou o que até se ouve.
Procuro aquelas canções que me fazem ouvir o que sinto e agarro-me a elas como uma muleta, como se num ou outro momento elas me pertencessem e também eu já fosse uma parte delas.
Considero-me, por assim dizer, parasita da música – absorvo os sons que gosto quer me façam sorrir ou chorar.
Considero-me, por assim dizer, parasita da música – absorvo os sons que gosto quer me façam sorrir ou chorar.
E assim, os sons - as palavras, por vezes edulcoradas pela música ou não - deixam marcas que, se por vezes pesam, outras deixam-nos sonhar.
Deixo cair neste soalho os sons e partilho as marcas que vão deixando - os riscos, as brechas, os rangidos, as lascas...
Sem comentários:
Enviar um comentário